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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ansiedade

                      
O termo "ansiedade" tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, entre outros.
Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que tornar-se patológico, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).
A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.

Causas

Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida.
A pessoa pode se sentir ansiosa a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente ou pode ter ansiedade apenas às vezes, mas tão intensamente que se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples (como usar o elevador) por causa do desconforto que sentem.

Sintomas de Ansiedade

Os transtornos da ansiedade têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia. Eles aparecem como:
  • Preocupações, tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar)
  • Sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer
  • Preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho
  • Medo extremo de algum objeto ou situação em particular
  • Medo exagerado de ser humilhado publicamente
  • Falta de controle sobre pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade
  • Pavor depois de uma situação muito difícil.
 

Tratamento de Ansiedade

Existem três tipos de tratamento para os transtornos de ansiedade:
  • Medicamentos (sempre com acompanhamento e receita médica)
  • Psicoterapia com psicólogo ou médico psiquiatra
  • Combinação dos dois tratamentos (medicamentos e psicoterapia).
A maior parte das pessoas com ansiedade começa a se sentir melhor e retoma as suas atividades depois de algumas semanas de tratamento. Por isso, é importante procurar ajuda especializada na unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico precoce e preciso da ansiedade, o tratamento eficaz e o acompanhamento por um prazo longo são imprescindíveis para obter melhores resultados e menores prejuízos.
 
423420 Ansiedade Por que a ansiedade faz engordar?
 
 A gente vive ansiosa por vários motivos. Em algumas fases da vida, dá para contar nos dedos os dias em que conseguimos relaxar completamente.
 
A ansiedade não é considerada um problema pelos especialistas, mas sim uma reação normal do organismo. Entretanto, quando passa a prejudicar o nosso cotidiano, aí sim, é necessária a ajuda de um profissional.

Camila Aparecida, 26 anos, ficava com as mãos transpirando e não conseguia segurar nada por causa do tremor dos dedos. O coração ficava acelerado. Passava noites no banheiro com dor de barriga.
Momentos assim aconteceram várias vezes na vida dela. Em alguns deles, a sensação era ainda pior. "Parecia que o mundo acabaria, me dava uma sensação de fraqueza. Eu queria sumir. Só depois de várias sessões com uma psicóloga é que percebi o que eu sentia e passei a controlar a minha ansiedade", conta a estudante de contabilidade.
Segundo a psicóloga Leila Salomão, a ansiedade está muito próxima do medo - muitas vezes a diferenciação não é possível. "A diferença entre os dois está no fato de que o medo tem um fator real e palpável enquanto a ansiedade possui características mais subjetivas", explica.
Para Salomão, o grande sintoma de características psicológicas mostra a interseção entre o físico e o psíquico, uma vez que tem claros sintomas físicos como taquicardia (coração acelerado), tremores, tensão muscular, aumento das secreções (urinárias e fecais) ou ainda cefaléia (dor de cabeça). Mas quando recorrente e intensa também é chamada de Síndrome do Pânico (Crise ansiosa aguda).
 
Para relaxar

Na maioria das vezes, os tratamentos são técnicas de relaxamento, exercícios que levam ao controle da atividade do organismo, como meditação e ioga. "Outras medidas como o sono saudável e atividades prazerosas também funcionam", diz Leila. Fora isso, existem as terapias: cognitiva, comportamental e interpessoal.
 


 
Fontes:
 
 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Má Postura



Para prevenir a má postura é preciso praticar atividade física regularmente, corrigir sempre a própria postura nas atividades diárias domésticas e/ou profissionais, mantendo a coluna ereta o tempo todo. 

Cuidar da postura no trabalho, no lazer e em casa, fazer caminhadas e alongamentos são atitudes que promovem a saúde e ajudam a combater as lesões posturais que acarretam a má postura. Muitas pessoas são acometidas de dores no corpo, principalmente nas costas, e somente depois de algum tempo percebem que sua postura estava errada. A educação postural é algo que se deve perseguir desde a infância, para evitar problemas na idade adulta e a má postura. 

Ter uma postura correta contribui para que a coluna vertebral, que é o eixo central do corpo, se mantenha saudável, sem desvios não porporcionando uma má postura

Boa postura é definitivamente um dos caminhos mais seguros para a prevenção e o tratamento dos distúrbios do sistema músculo esquelético. Já a má postura pode causar várias lesões. Muitas pessoas são acometidas de dores, principalmente nas costas; somente depois de algum tempo percebem que a postura estava errada. 

A Fisioterapia atua na prevenção ou no tratamento de alterações funcionais, orientando quanto à utilização de uma postura adequada na posição em pé, durante as atividades de rotina, ou quanto à necessidade da prática de exercícios para manutenção da postura correta e evitando a má postura.


Consequências de uma má postura





A má postura da coluna cervical, isto é, costas arredondadas e cabeça para frente (cifose dorsal e lordose cervical) pode ser a causa do aparecimento de cefaléia, dor no pescoço, no ombro e no braço, devido à compressão das raízes nervosas que saem da coluna cervical.
As cefaléias cervicais são queixas comuns, podendo ser sentidas de um lado só ou dos 2 lados da cabeça. Os locais da dor geralmente são: testa, fundo dos olhos, têmporas ou nuca.
Além das cefaléias cervicais, a compressão das Raízes nervosas cervicais também pode ocasionar tonturas e sensação de náuseas.
A maioria das atividades cotidianas, como as atividades domésticas, trabalhos em computador, etc, acarretam mau posicionamento de cabeça e ombros, que são mantidos em atividades por períodos prolongados, gerando o aumento da cifose dorsal e lordose cervical e, conseqüentemente, o aparecimento de dores, encurtamento muscular e perda da mobilidade.
É o caso do digitador de computador, do desenhista, da dona de casa ou do cirurgião que se mantêm em uma mesma posição executando uma atividade minuciosa com as mãos. Inicialmente, pode haver só uma tensão muscular, que no decorrer do tempo, pode levar a uma lesão articular e compressão das raízes nervosas.



ALGUNS PROCEDIMENTOS QUE PODEM LHE AJUDAR A EVITAR ESSAS CONSEQUENCIAS



A percepção da má postura - muitas pessoas não conseguem perceber que estão com a postura errada.
- A prática de exercícios de alongamento.
- Correção dos maus hábitos de movimentos.
- Melhora das condições ergonômicas tanto no trabalho, como nas atividades do lar e lazer.
- Fisioterapia, nas modalidades de alongamento das cadeiras musculares e reeducação postural.
- O uso de colar cervical na fase aguda da dor, pode auxiliar na melhora dos sintomas.

- A atividade física é de suma importancia na vida, pois o sedentarismo leva a flacidez dos músculos, os quais provocarão uma má postura consequentemente.

- Antes e após sua atividade física procurar alongar toda musculatura, pois sem o alongamento os músculos tendem com o tempo provocar dores por causa do estresse muscular.

- Procure observar sua postura quando estiver sentada, seja no transito em seu veículo, seja assistindo TV, seja lendo um livro.

- Adoto também, massagem terapeuticas, quando os músculos já sofreram muito com a má postura, e com elas podemos desmanchar pontos gatilhos que provocam dores em certos movimentos e muitas vezes sao irradiados para os membros (pernas / braços).


Problemas com a postura 

Ma Postura Durante O Trabalho Pode Trazer Muitas Complicacoes

Fontes:







sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Doença Ocupacional


Doença ocupacional é designação de várias doenças que causam alterações na saúde do trabalhador, provocadas por fatores relacionados com o ambiente de trabalho. Elas se dividem em doenças profissionais ou tecnopatias, que são causadas por fatores inerentes à atividade laboral, e doenças do trabalho ou mesopatias, que são causadas pelas circunstâncias do trabalho. As primeiras possuem nexo causal presumido, mas nas segundas a relação com o trabalho deve ser comprovada.
As mais comuns são doenças do sistema respiratório e da pele. Os cuidados são essencialmente preventivos, pois a maioria das doenças ocupacionais são de difícil tratamento. Exemplos: silicose, asbestose, dermatite de contato, câncer de pele ocupacional.
Uma doença ocupacional normalmente é adquirida quando um trabalhador é exposto acima do limite permitido por lei a agentes químicos, físicos, biológicos ou radioativos, sem proteção compatível com o risco envolvido. Essa proteção pode ser na forma de equipamento de proteção coletiva (EPC) ou equipamento de proteção individual (EPI). Existem também medidas administrativas/organizacionais capazes de reduzir os riscos. As principais vias de absorção de agentes nocivos são a pele e os pulmões.

   



O cuidado com a saúde mental e física dos colaboradores por parte das organizações nunca foi tão importante. É por meio da prevenção que as empresas evitam as chamadas doenças ocupacionais. Elas são originadas por meia da condição de trabalho desempenhada pelo profissional e até mesmo por situações pessoais do indivíduo que podem atrapalhar a atividade do dia a dia.
Legislação

Doenças que desencadeiam exclusivamente em função do trabalho podem ser decorrentes de riscos químicos ou físicos. A intoxicação por metais pesados e a silicose (doença profissional mais antiga que se conhece e que se desenvolve em pessoas que inalaram pó de sílica durante muitos anos) são exemplos de enfermidades deste tipo.
Existe um grupo de doenças do trabalho que podem ocorrer na população em geral, mas que surgem com muito mais frequência em determinados tipos de atividade profissional. A LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e o DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), por exemplo, são comuns em trabalhadores de teleatendimento, assim como os transtornos mentais são recorrentes em funcionários do setor comercial, financeiro e hospitalar – segmentos que exigem muito do profissional e causam estresse mais facilmente.
No Brasil, até os anos 60, a única medida tomada perante os profissionais era com relação a acidentes do trabalho. A preocupação com doenças ocupacionais começou a ser tratada com mais seriedade em meados dos anos 70, onde a classe de médicos do trabalho começou a surgir em grande número por conta da demanda. O crescimento da indústria no país fez com que enfermidades relacionadas a agentes físicos, como ruídos, radiações e poeiras, ou decorrentes de agentes químicos, como solventes e benzeno, fossem cada vez mais frequentes. Nesta época, as doenças mais comuns eram decorrentes destes fatores e a maioria de indenizações provinham desta natureza.
Quando a informática começou a se instalar nas empresas brasileiras, já no início dos anos 80, começaram a surgir outros tipos de doença como a Tenossinovite (atrito excessivo do tendão que liga o músculo ao osso), relacionada a riscos ergonômicos e de postura. Já em 2000, as doenças de caráter psicossociais ficaram em evidência com a incidência de diversos transtornos mentais – o profissional foi cada vez mais exigido, incompatibilizando o exercício da função com a capacidade do cérebro e comportamento humano.
“As causas físicas, químicas e biológicas são mais fáceis de serem evitadas de acordo com os mecanismos de proteção e prevenção coletiva, como exaustão, ventilação e isolamento. Com o advento do avanço das tecnologias houve um declínio de ocorrências vindas desta natureza”, aponta Dr. Mario Boncianivice-presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). Para ele, a busca constante pelo aumento da produtividade bate de frente com a prevenção de adoecimentos como a LER/DORT. “Doenças deste caráter obrigam mudança de função, redução de exigência do trabalhador e alteração da conduta da organização perante seus colaboradores como um todo”, afirma.
Existem dados estatísticos levantados pela Previdência Social que mostram que determinadas áreas desencadeiam mais certos tipos de doenças ocupacionais do que outras. No setor hospitalar, por exemplo, a incidência de LER/DORT, tuberculose, doenças de coluna e transtornos mentais são comuns.
A empresa deve estar atenta aos mecanismos que existem na medicina e nas avaliações de ambiente de trabalho. Existem os recursos preventivos, que é a análise ergonômica – avalia as condições físicas do local -, e o exame médico, que também serve com ferramenta de prevenção. “Muitos médicos do trabalho encaram este exame como mera burocracia para a fiscalização do Ministério do Trabalho. Acho um erro brutal, pois o empresário está pagando pelo serviço e o médico deveria executar uma análise de qualidade com foco no tipo de adoecimento esperado no quadro daquela organização”, opina o vice-presidente da ANAMT.
A prevenção de doenças ocupacionais pode ser exercida tanto para a empresa como para o trabalhador. São medidas simples, mas, que se usadas de forma correta, podem livrar muitos trabalhadores de diversos problemas de saúde.

Quando o assunto é Segurança, seja você um herói!


O profissional passa uma grande parcela da vida na empresa, então é necessário que tenha boas condições físicas e psíquicas de trabalho. “No campo das doenças mentais, é muito comum o descuido das pessoas. É um fator, à primeira vista, imperceptível, mas quando entram em um quadro depressivo, podem até acusar um cenário de irreversibilidade. Assumir um ritmo de trabalho agressivo é muito comum entre jovens, que pensam que são indestrutíveis”, relata Dr. Mario.
A legislação trabalhista mudou muito nos últimos anos no sentido de impor um limite no ritmo de trabalho em determinadas atividades – vide o teleatendimento, com o uso de pausas e utilização dos recursos da ergonomia. Porém, é a legislação previdenciária que tem dado grande contribuição.
A Previdência Social alterou, em julho de 1997, o pagamento de um tributo chamado Seguro de Acidente de Trabalho, em que foi incluso um aumento de até 100% desta taxa para empresas que não possuem condições devidas de trabalho. Já para aquelas que possuem ótimas condições, é feita a redução de 50% do mesmo tributo para a organização.




Fontes:







quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Dicas de como se preparar para passar em concursos.



William Douglas
Dicas para Concursos - Enfermeiros.

Havia um intelectual que veio a ser membro da banca examinadora de um concurso dificílimo. Autor de vários livros e com currículo brilhante, ele era o terror dos candidatos. Suas perguntas eram ainda mais difíceis do que o próprio concurso. Um dia, contudo, um professor inteligentíssimo percebeu que todas as perguntas eram tiradas das notas de rodapé de determinados livros que, por muito apreciados pelo examinador em questão, acabavam sendo fonte constante das questões de concurso que formulava. Então, uma apostila de poucas páginas, só com as notas de rodapé, passou a ser o suficiente para todo mundo ser aprovado naquela disciplina.
Muito bem, este artigo é baseado em fatos reais! Agora vou contar dois casos meus. Dei aula para um grupo de alunos que se preparava para o concurso de Delegado de Polícia/RJ. Na véspera da prova específica discursiva, acertei 4 de 5 questões. Meus alunos achavam que eu era oráculo, mágico, ou coisa parecida. Mas não era isso, eu apenas fiz a pergunta: "Se eu fosse examinador desse concurso, o que eu perguntaria?" Basta observação, pragmatismo e o desejo de fazer alguma coisa funcionar. Isso incomoda a muitos, pois há uma tendência a querer que todos sigam os padrões tradicionais. A Academia, a Universidade e os intelectuais não gostam do que chamam de "listas", "receitas" e do que é rotulado como "autoajuda". O problema é que há horas para ser acadêmico, e horas para ser pragmático (como no caso dos concursos). Somos criticados apenas porque seguimos outro padrão. Não existe um padrão certo e outro errado, eles apenas são diferentes. Isso vale para aulas, livros, cursos, projetos, preferências sexuais etc.
Outro caso sobre padrões. Minha apostila de Medicina Legal, hoje livro, foi feita por um sistema muito simples. Eu me perguntava o que seria importante para um Delegado de Polícia saber nessa disciplina. Isso bastou para a então apostila ser considerada "ouro em pó", pois matava todas, ou quase todas, as questões dos concursos. Isso só deixou de funcionar no Estado do Rio de Janeiro quando a banca mudou o padrão, deixando de perguntar o que um Delegado precisa saber e passou a indagar, numa decisão lamentável, coisas que nem quem faz o concurso para perito é capaz de responder. A funesta decisão da banca não matou minha apostila, pois hoje é um livro com outros autores e muito bem recebido. Mas matou a lógica racional no concurso, prejudicou muita gente e fez a Polícia Civil perder ótimos Delegados, reprovados numa matéria importante, mas que não devia ser cobrada dessa maneira.
Muito bem, o fato é que a técnica utilizada pelo professor que citei, e por mim, nos dois casos anteriores, é muito simples. Primeiro, a gente observa ou se indaga o que seria razoável cair ou o que está caindo nas provas. Segundo, traça-se um padrão que o examinador esteja seguindo. Em suma, o que mais comumente ele usa. Aí, por fim, anota-se tudo que, estando dentro do Programa do Edital, se encaixa no padrão. Tudo que estiver no padrão, a gente anota. A técnica nada mais é que se antecipar ao examinador. Para fazer isso é preciso ter muito conhecimento e estudo, e usar a inteligência. Vale citar que aquele examinador citado no primeiro caso é um gênio, tem muito a dar, mas na hora de perguntar, ele seguia um padrão simples, que foi plotado por olhos que o observavam. Eu fazia isso quando concurseiro, depois como professor.
As pessoas que às vezes criticam essas técnicas, a meu ver, não compreendem a ideia ou, pior, se sentem ameaçadas por quem não segue os padrões que elas elegeram. Descobrir o que vai cair e estudar o assunto é atividade inteligente. Saber "chutar", embora criticado por tantos, tem seu lugar também. Minha aula sobre "chute" que está na Área de Ciência e Tecnologia do YouTube, já tem mais de 250.000 exibições. Muitos criticam as técnicas, mas se esquecem do meu pragmatismo e das orientações que dou no livro ao tratar do assunto. Repare que o pessoal do Google, um time genial, classificou o "chute" em Ciência e Tecnologia, o que não é correto, mas mostra que nem todo mundo acha o "chute" uma fraude. Saber a hora de chutar, e como, e bem, é inteligência posta a serviço do sonho. Digo que o ideal é saber a respostas, mas se isso não acontecer...
Além da previsão do futuro e do "chute", o modelo de livros para concursos também foi criado a partir da análise de padrões. Ao criar os livros para concursos, eu quis ajudar os concurseiros que, como eu, sofriam por falta de material adequado. Sem saber, estava quebrando um paradigma e criando um novo nicho editorial. Na minha época, só havia apostilas e livros espessos - as primeiras com menos do que o candidato precisava; os livros, com muito mais que o necessário para passar. Então, sugeri ao Sylvio Motta que incluísse uma nova parte no livro de questões de Direito Constitucional que ele estava preparando. Sugeri que ele fizesse uma teoria resumida, do tamanho adequado para concurseiros. Em resposta, ele disse que topava a proposta se eu participasse do projeto da parte teórica. Aceitei, e dali saiu um livro em co-autoria que foi aquele que começou a série "Provas & Concursos", que revolucionou o mercado. Até o dia em que paramos de publicar aquela obra juntos, mais de 50.000 livros já tinham sido vendidos. Mais que isso, chamamos os amigos professores e saiu dali toda uma série. Claro que apareceu gente para criticar a "indústria dos concursos", mas o fato é que, até aquela época, ninguém se preocupava com os concurseiros. Hoje, o cenário mudou e até as editoras jurídicas já estão cuidando de ter séries para concursos públicos. Mais uma vez, tudo aconteceu a partir da identificação de um padrão e de uma simplificação, qual seja, atender não a tudo, mas apenas ao padrão. Isto é muito eficiente.
Descobrir o padrão simplifica o trabalho e isso não serve apenas para concursos. A técnica funcionará tanto melhor quanto mais razoável for quem estiver do "outro lado". O macete é: identifique o padrão utilizado pela outra pessoa e você saberá o futuro. O que vai cair na prova, o que uma pessoa fará amanhã, como ela reagirá a uma dada situação, como ela se sairá em um negócio. Prever comportamento só não funciona muito com os loucos. Eles não seguem necessariamente um padrão. Mas, se definirmos que o sujeito é maluco, então já teremos um padrão para ele: nesse caso, não se pode usar os padrões anteriores porque ele não segue padrões. Felizmente, não é o caso da maior parte dos examinadores e humanos. Somos uma raça de padrões. Muitos padrões diferentes, mas padrões. Infelizmente, contudo, existem pessoas e bancas, e alguns governos, loucos.
O desafio é descobrir o padrão. Se a banca, o sócio, o cônjuge, o cliente etc. não seguir um padrão, seguirá outro. Descubra qual é o padrão e você poderá prever o futuro. O resultado só vai mudar se a pessoa mudar o padrão, mas para isso ela tem que estar observando, querendo mudanças, precisa estudar, ou fazer terapia, ou sofrer muito, ou se converter a algum credo, ou ver a morte de perto... Por falar em mudar padrões, se você está sendo reprovado em concursos, veja o que precisa fazer para mudar seu padrão de atitudes-pensamentos-comportamentos e, assim, poderá mudar o padrão dos resultados também.
Descobrir o que vai cair na prova pode ser feito de várias formas. Isso inclui estudar o Programa todo, fazer as provas anteriores, entender como cada instituição trabalha (Cespe/Unb, Esaf, FCC, por exemplo), desenvolver e analisar estatísticas, reparar o que está acontecendo na época da prova, ouvir os professores especializados (acessíveis nos livros, cursos e na internet)... Falo sobre isso nos meus livros para concurso e no meu site, e há muito material disponível sobre o tema.
Fazer provas não tem tanto a ver com saber a matéria, quanto tem com saber fazer provas, saber estudar com foco. Por enquanto, claro. Um dia, os examinadores evoluirão e aglutinarão os conceitos de "saber" com "saber fazer provas". Enquanto eles não aprendem a fazer isso, estamos diante de dois assuntos diferentes. De minha parte, quero ajudar a educação a evoluir e a melhorar as provas, mas, até lá, quero ver meus alunos, leitores e amigos conseguindo resultados. E, para isso, precisamos aprender a jogar o jogo e a dançar a música que está tocando. Um dia, quebraremos o disco e poremos música melhor, advirto.
Quando intelectuais criticam os livros para concursos, se esquecem que tais livros são perfeitos para o fim a que se destinam. Se querem mudar os livros para concursos, basta mudar a forma de se indagar nas provas. Nós, concurseiros, alunos e professores, somos muito adaptáveis. Para concluir, assim como a academia tem muito a aprender com os concursos, o serviço público tem muito a aprender com a iniciativa privada. Mas este já é outro assunto. Precisamos melhorar o serviço público e minha maior esperança é contar com você, concurseiro.
Por fim, outra pergunta ótima é, além de "qual é o padrão?", indagar "o que é o mais importante?". E, se o tema for administração do tempo, "o que é de fato importante, é urgente?" Essas reflexões, mais do que "apenas" fazer você passar em concurso, pode nos ajudar a melhorar o país, a nossa vida, o amanhã. Com esforço e inteligência, é possível produzir um hoje mais saudável e um amanhã bem melhor para todos.
*William Douglas é juiz federal, professor universitário, palestrante e autor de mais de 30 obras, dentre elas o best-seller "Como passar em provas e concursos".

Fonte:





História da Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho




Após três anos de atividades, os participantes do grupo, levando em consideração suas necessidades e peculiaridades de especialização em saúde ocupacional, perceberam ser imprescindível ampliar em nível nacional essa troca de experiências.

Somente a criação de uma Associação poderia suprir esta necessidade, dando suporte científico e cultural específicos para esta área de atuação. Durante o II Encontro Nacional de Enfermeiros do Trabalho, realizado em 1986, que contou com a participação de 300 enfermeiros do trabalho de vários estados, foi fundada a ANENT - Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho.

Atualmente a ANENT conta com mais de mil associados em todo o país. Desde seu início, a ANENT tem buscado cumprir as finalidades definidas em seu estatuto, realizando estudos na área da enfermagem do trabalho, estimulando a criação de cursos de especialização, realizando intercâmbios com entidades congêneres, nacionais e internacionais; promovendo e participando de atividades científicas inerentes e referentes à enfermagem do trabalho, entre outros feitos.

A ANENT conta ainda com o apoio de colaboradores à nível internacional - enfermeiros do trabalho da Europa, América do Norte e América Latina, com os quais a Associação mantém um estreito relacionamento. Desde 1997, a ANENT é membro da ICOH, o Comitê Internacional de Saúde Ocupacional.

Em outubro de 1998, durante o VIII ENENT, foi revisto o estatuto da ANENT. Foi proposta a mudança da denominação da Associação, que desde então passou a chamar-se Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho (inicialmente chama-se Associação Nacional de Enfermeiros do Trabalho), um reconhecimento justo às três categorias - auxiliares de enfermagem do trabalho, técnicos de enfermagem do trabalho e enfermeiros do trabalho - responsáveis pelo crescimento e respeitabilidade da enfermagem do trabalho no Brasil.

Código Internacional de Ética para as Profissões de Saúde no Trabalho


A ÉTICA PROFISSIONAL E A ENFERMAGEM DO TRABALHO

A enfermagem tem na Resolução COFEN-311/2007 – a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Sempre entendemos que este código em sua íntegra aplicá-se a todas as Especialidades da Enfermagem por sua abrangência e pelo caráter universal de seus preceitos.
Entendemos também que ele só tem significado como um documento ativo e aplicado à realidade da enfermagem nas ações de atenção à saúde da sociedade, em todos os seus aspectos como podemos ler em seu artigo 1º. 

CAPÍTULO I 
Dos Princípios Fundamentais

Art. 1º - A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais.

Para que um código de ética atinja sua finalidade ele necessita ser compreendido, assimilado e aplicado em todos os aspectos do trabalho.
Estamos disponibilizando para vocês o Código Internacional de Ética para as Profissões de Saúde no Trabalho, elaborado e adotado pela Comissão Internacional de Saúde no Trabalho – ICOH (versão 2002).

Esta versão aqui apresentada é uma tradução não-oficial feita pelo Prof. René Mendes, Presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT - Brasil); membro associado da Comissão Internacional de Saúde no Trabalho (ICOH), e membro de seu Conselho de Administração (Board), 2003-2006, que autorizou sua publicação no site da ANENT e conforme suas palavras na apresentação deste trabalho;

“o Código de Ética, e sua discussão aprofundada e sincera, em todas as instâncias possíveis, trará dividendos extremamente importantes, principalmente para a saúde dos trabalhadores, em nosso país.”




Fontes:



sexta-feira, 29 de junho de 2012

H1N1 Cuide-se !!!




A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.
O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.



Segundo a OMS e o CDC (Center for Deseases Control), um centro de controle de enfermidades, nos Estados Unidos, não há risco de esse vírus ser transmitido através da ingestão de carne de porco, porque ele será eliminado durante o cozimento em temperatura elevada (71º Celsius).

Sintomas

Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.




Diagnóstico

Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado demora aproximadamente 15 dias. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.

Vacina

A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios quepode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicaçõesgraves em muitos casos.
Existe ainda uma vacina com ação trivalente, poisimuniza contra o H1N1e o H3N2 dainfluenza A e contra o da influenza B.
É bom lembrar que avacina contra gripe sazonal que está sendo distribuída atualmente no Brasil foi preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que representavam ameaça antes de aparecer o H1N1, uma variante nova de vírus influenza tipo A.


Tratamento

É de extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas.




Recomendações


Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Center Deseases Control (CDC) recomenda:
* Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;
* Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;
* Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;
* Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
* Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;
* Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;
* Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A.


Fontes:

http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/gripe-h1n1/

http://saudeambiental.net/2009/07/gripe-a-h1n1.html

http://www.bonsenhor.com.br/noticias/casos-de-gripe-a-h1n1/

http://www.jinterior.com.br/portal/materias.php?id=4114

http://en.wikipedia.org/wiki/File:H1N1_versus_H5N1_pathology.png

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Os medicamentos de UTI

MEDICAMENTOS UTILIZADOS EM UTI

CLASSE DOS MEDICAMENTOS

OPIÓIDES

Os opióides são agonistas dos receptores opióides encontrados nos neurônios de algumas zonas do cérebro, medula espinal e nos sistemas neuronais do intestino. Os receptores opioides são importantes na regulação normal da sensação da dor. A sua modulação é feita pelos opióides endógenos (fisiológicos), como as endorfinas e as encefalinas, que são neurotransmissores. Existem três tipos de receptores opióides: mu, sigma e kappa. Os receptores mu são os mais significativos na acção analgésica, mas os sigma e kappa partilham de algumas funções. Cada tipo de receptores é ligeiramente diferente do outro, e apesar de alguns opióides activarem todos de forma indiscriminada, alguns já foram desenvolvidos que activam apenas um subtipo. Recentemente (em 1981) foi identificado o receptor delta, que não é ativado por opióides endógenos, por isso ele é desconsiderado. Os opióides endógenos são péptidos (pequenas proteínas). Os fármacos opióides usados em terapia apesar de não serem proteínas têm conformações semelhantes em solução às dos opióides endógenos, activando os receptores em substituição destes.

PRINCIPAIS OPIÓIDES


MORFINA ( analgésico entorpecente)
Indicação:
Dor intensa, sedação pré operatória e adjuvante da anestesia, dor associada ao enfarto do miocárdio, tratamento adjuvante do EAP, tosse convulsiva (ICC).
Mecanismo de ação:
Possui ação bimodal. Provoca depressão de área cerebrais como: córtex cerebral, tálamo, córtex sensorial, os centros da tosse e respiratório e estimulação do nervo vago e dos centros do vômito. A morfina é um agonista exógeno dos receptores opióides, presentes em neurónios de algumas zonas do cérebro, medula espinhal e nos sistemas neuronais do intestino. Existem 4 tipos de receptores opióides: o receptor μ (que recebe a denominação moderna de OP3), o receptor δ (OP1), o receptor κ (OP2) e mais recentemente, foi decoberto um novo receptor, designado primeiro como receptor órfão e, mais tarde, como receptor nociceptina (OP4):
Efeitos colaterais:
Dependência física,sedação,miose,depressão respiratória,supressão da tosse, bradicardia ,rigidez muscular ,vasodilatação (acompanhada de calores na pele) ,reações alérgicas( como prurido), visão turva, ansiedade, alucinações, pesadelos e insônias,vômitos,diarréia ,disfunção sexual sonolência,depressão,redução dos níveis de consciência,edema,perda de apetite,hiperalgesia hipotensão, incapacidade de concentração,broncoespasmo ,retenção urinária (principalmente quando a via de administração é IV ou IM) ,obstipação (com redução do peristaltismo)
Efeitos menos comuns:
Redução da função renal ,prolongamento do parto,libertação de hormona prolactina com possível desenvolvimento de ginecomastia (crescimento das mamas) nos homens e galactorreia (secreção de leite) nas mulheres.
Cuidados de enfermagem:
*Durante a terapia, monitore a função renal, PA, eletrocardiográfica e freqüência respiratória;
*VO:os comprimidos não devem ser mastigados ou macerados;
*IV:administre lentamente para evitar reações adversas: dilua 2-10mg em 5ml de água destilada e infunda além de 4 min; contínua : concentração de 0,1 – 1mg/ml.
*Atentar para sinais de euforia, alteração de comportamento, registrando tais alterações e atentando para agressividade;
*Atentar para alterações gastrointestinais, de pele e sistêmicas;
*Indagar sobre o paciente ser portador de IAM e hipertensão arterial.



FENTANIL (analgésico –narcótico)
Mecanismo de ação:
Como a morfina possui ação bimodal, realiza depressão de áreas cerebrais como: córtex cerebral, tálamo, córtex sensorial, os centros da tosse e respiratório e estimulo da medula espinhal, nervo vago, os centros de vômito e o núcleo do terceiro par craniano.
Indicações:
Consistem em sedação, analgesia principalmente em intervenção cirúrgica.
Efeitos colaterais:
Distúrbios no SNC e periférico freqüentes: rigidez muscular, movimentos mioclônicos, vertigem.
Distúrbios cardiovasculares : hipotensão
Distúrbios no ritmo e dos batimentos cardíacos freqüentes: bradicardia
Distúrbio no sistema respiratório: apnéia, depressão respiratória. Infrequentes: laringospasmo
Distúrbios no sistema gastrointestinal: Distúrbios no sistema gastrintestinal Muito freqüentes: náusea, vômito. Organismo como um todo - distúrbios gerais Infreqüentes: reações alérgicas (tais como anafilaxia, broncospasmo, prurido, urticária). Adicionalmente às reações adversas relatadas em estudos clínicos, a reação adversa a seguir também tem sido relatada durante o período póscomercialização e ocorre raramente: assistolia. Em raras circunstâncias foi observada depressão respiratória rebote secundária, após a cirurgia. Quando um neuroléptico, tal como droperidol é utilizado com Fentanil, os seguintes efeitos colaterais podem ser observados: febre e/ou tremor, agitação, episódios de alucinação pós-operatórios e sintomas extrapiramidais.
Cuidados de enfermagem:
*Atentar para sinais de alteração de comportamento: registrar escala de sedação de Ransay;
*Registrar momento do início da administração da sedação e da suspensão do fármaco;
*Atentar para alterações gastrointestinais;
*manter cliente em monitorização de pressão arterial, eletrocardiográfica e frequência respiratória;
*Atentar para alterações em pele e sistêmicas;
*Indagar sobre o cliente ser portador de IAM e depressão grave e miastenia grave.


TRAMADOL (analgésico entorpecente)
Indicação:
Tramadol é indicado para dor de intensidade moderada a grave, de caráter agudo, subagudo e crônico.
Mecanismo de ação:
O tramadol é um analgésico opióide de ação central. É um agonista puro não-seletivo dos receptores opióides (mi, delta e kappa) com uma afinidade maior pelo receptor µ (mi). Outros mecanismos que contribuem para o efeito analgésico de tramadol são a inibição da recaptação neuronal de noradrenalina e o aumento da liberação de serotonina.
O tramadol tem um efeito antitussígeno. Em contraste com a morfina, de uma maneira geral, doses analgésicas de tramadol não apresentam efeito depressor sobre sistema respiratório. A motilidade gastrintestinal também não é afetada. Os efeitos no sistema cardiovascular tendem a ser leves. Foi relatado que a potência de tramadol é 1/10 a 1/6 da potência da morfina.
Efeitos colaterais:
Coceira; prisão de ventre; diarréia; fraqueza; má digestão; secura na boca; sonolência; suores; tontura ou vertigem; vômito; queda da pressão arterial; estimulação do sistema nervoso central.
Cuidados de enfermagem:
*Durante a terapia monitore frequentemente a função intestinal;
*Exames laboratoriais: o medicamento pode causar aumento da creatinina sérica, elevação das enzimas hepáticas e diminuição de hemoglobina e proteinúria;
*Superdosagem e Toxidade: a superdosagem pode causar depressão respiratória e convulsões;
*VO: a medicação pode ser administrada sem alimentos.
BENZODIAZEPNICOS
As benzodiazepinas são um grupo de fármacos ansiolíticos utilizados como sedativos, hipnóticos, relaxantes musculares, para amnésia anterógrada e atividade anticonvulsionante. A capacidade de causar depressão no SNC deste grupo de fármacos é limitada, todavia, em doses altas podem levar ao coma. Não possuem capacidade de induzir anestesia, caso utilizados isoladamente.



MIDAZOLAN (hipnótico)
Indicações:
Sedação, indução de amnésia, convulsões
Mecanismo de ação:
Age sobre o SNC, potencializando o efeito inibitório do ácido gama-aminobutílico sobre a transmissão neuronal.
Efeitos colaterais:
sonolência, embotamento emocional, redução da atenção, confusão mental, fadiga, cefaléia, tontura, fraqueza muscular, ataxia, diplopia, distúrbios gastrintestinais, alteração da libido, reações cutâneas, amnésia, inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, delírios, acessos de raiva, pesadelos, alucinações, psicose, comportamento inadequado.
Cuidados de enfermagem:
*Atentar para alteração do nível de consciência;
*Aplicar escala de sedação de Ramsay e atentar para sinais de agitação psicomotora;
*Manter cliente em monitoração de pressão de PA, eletrocardigráfica e frequência respiratória;
*Trocar dripping de 24/24 hs após sua instalação;Registrar início e retirada da droga;
*Indagar sobre o cliente ser portador de miastenia e insuficiência renal ou hepática;
*Realizar auxílio durante deambulação para prevenir quedas;
*IV: uso exclusivo hospitalar; a medicação deve ser administrada somente sob supervisão médica e mediante emprego de medidas de apoio, nos casos de insuficiência cardiorrespiratória.
MEDICAMENTOS VASOATIVOS
 Drogas vasoativas são aquelas que atuam sobre o coração e os vasos.





AMIODARONA (antiarrítmico)
Indicação:
Arritmias supraventriculares;
Arritmias ventriculares;
Prevenção de morte súbita;
Fibrilação atrial.
Mecanismo de ação:
Bloqueia os canais de potássio nos miócitos condutores do coração. Bloqueia em menor grau os canais de sódio inativos. Relaxa o músculo liso, aumentando o débito coronário por vasodilatação. É bloqueador alfa-adrenérgico fraco.
Efeitos colaterais:
Dose-dependente;
Hipotensão arterial, falência ventricular;
Taquicardia;
BAV de II e III grau;
Torsade de pointes;
Alterações laboratoriais de T3.T4 e TSH;
Relacionadas ao hipertireoidismo: distúrbio na autorregulação do metabolismo de iodo pela tireóide; lesão inflamatória na tireóide;
Relacionadas ao hipotireoidismo: perda ponderal inexplicada;
Fraqueza muscular,tremores,bócio, inibição da biossitese e liberação de hormônios tireoideanos pelo iodo;
Fadiga, indisposição, intolerância ao frio, pele seca e queda de cabelo;
Dispnéia, tosse e febre;
Insuficiência respiratória;
Achados radiológicos: derrame pleural infiltrados alveolares e intersticiais difusos;
Pneumonite;
Náuseas, obstipação, anorexia, hepatomegalia e hepatite;
Cefaléia, insônia e pesadelos;
Ataxia, miopatia;
Exacerbação dos tremores em pacientes com doença de Parkinson;
Neuropatia periférica;
Microdepósitos corneanos, fotofobia, visão borrada;
Prurido, eritema torácico;
Fotossnesibilidade cutânea;
Coloração cinza-azulada predominantemente em áreas expostas ao sol (região paranasal e infaocular);
Flebite.
Cuidados de Enfermagem:
*No início da terapia ou durante o ajuste da dose, monitore: PA, FC e RC, diante de qualquer alteração, comunique o médico;
*Durante a terapia monitore: função pulmonar, funções tireoideanas e hepática.
*VO: medicação deve ser administrada durante as refeições para diminuir a intolerância gastrointestinal (GI);
*IV:durante a infusão, monitore a Função cardíaca;
*Não administrar a medicação em casos de bradicardia, bloqueio atrioventricular, bloqueio sinoatrial;
*Observar córnea e conjuntiva ocular;
*Registrar características da função intestinal;
*Incentivar aceitação da dieta;
*Registrar aspecto da colaração da pele, atentar para cefaléia e artralgia;
*Evitar exposição da medicação a luz solar.


DOBUTAMINA (cardiotônico não-digitálico)
Indicação:
Choques de origem cardiogênico ou em ocasiões em que o comprometimento cardiogênico se fizer presente;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Baixo débito cardíaco;
Tratamento em curto prazo da insuficiência cardíaca descompensada, após cirurgia cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva e infarto agudo do miocárdio;
Mecanismos de ação:
É uma catecolamina sintética com efeito beta-1 predominante e fraco efeito beta-2. Suas ações resumem-se em possuir inotropismo positivo, porém com menor efeito arrtmogênico devido a não estimulação de noradrenalina no miocárdio. Aumenta a força de contração cardíaca, aumenta débito e índice cardíaco. Aumenta o débito urinário pela melhora hemodinâmica, pode diminuir a resistência vascular pulmonar e sistêmica.
Efeitos colaterais:
Dependem da sensibilidade dos receptores à droga e em geral são: arritmia cardíaca, tremor, hipocalemia, hipertensão arterial em níveis indesejáveis, isquemia miocárdica, cefaléia, náusea, hipotermia, aumento da freqüência cardíaca, inflamação e flebite.
Raramente o paciente apresenta edema agudo de pulmão (EAP).
Cuidados de enfermagem:
*Durante a terapia, monitore: PA,ECG,fluxo urinário, débito cardíaco, PVC, pressão sanguínea pulmonar e pressão dos capilares pulmonares;
*VO: medicação deve ser administrada após as refeições;
*IV ou SC:durante a administração da droga, deve-se evitar o seu extravasamento, diante dessa ocorrência, uma necrose poderá ser prevenida pela imediata infiltração de 10-15ml de cloreto de sódio 0,9% contendo 5-10mg de fentolamina;
*IM ou SC:de acordo com as circunstâncias clínicas, o sulfato de efedrina poderá ser administrado por essas vias.



DOLANTINA (pré anestésico)
Indicações:
Dolantina está indicada nos estados de dor e espasmos de várias etiologias, tais como: infarto agudo do miocárdio, glaucoma agudo, pós-operatórios, dor conseqüente a neoplasia maligna, espasmos da musculatura lisa do trato gastrintestinal, biliar, urogenital e vascular, rigidez e espasmos do orifício interno do colo uterino durante trabalho de parto e tetania uterina. Dolantina pode ser empregada ainda como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico.
Efeitos colaterais
Após administração IV podem ocorrer efeitos vagotrópicos: bradicardia, hipotensão, broncoespasmo, miose, soluço, náusea e mais raramente vômito. Estes normalmente regridem c/ a administração de pequenas doses de atropina.
Pode ocorrer também taquicardia especialmente após o uso endovenoso. Após aplicação por via endovenosa, podem ocorrer dor e eritema no local da aplicação. Como reações adversas em nível periférico podem ocorrer alterações da micção e obstipação intestinal.Podem ocorrer sedação, euforia, depressão respiratória, confusão mental e tonturas. Podem ocorrer convulsões, especialmente em pacientes recebendo altas doses de Dolantina e em casos de alterações preexistentes da função renal e de aumento da suscetibilidade a convulsões.
A utilização de Dolantina durante a gestação pode afetar o recém-nascido, sendo que pode haver depressão respiratória do mesmo após o parto. Por esta razão, o recém-nascido deve ficar em observação, por no mínimo 6 horas, após o nascimento. Se houver depressão respiratória poderá ser administrado antagonista opiáceo (p. ex.: naloxona). Em casos raros podem ocorrer reações de hipersensibilidade e até choque anafilático após a administração de Dolantina.
Mecanismo de ação:
Dolantina (cloridrato de petidina) deve ser usada com cuidado quando em associação com outros analgésicos potentes, medicamentos que diminuem o limiar de convulsões, inibidores da MAO, derivados fenotiazínicos e álcool. O uso concomitante com inibidores da MAO pode causar sintomas de choque, depressão respiratória e coma. Dolantina (cloridrato de petidina) quando utilizada com buprenorfina e pentazocina e seus derivados pode ter seu efeito atenuado. Medicamentos depressores do SNC como os barbitúricos e outros hipnóticos podem potencializar a sedação e a depressão respiratória causada pela Dolantina (cloridrato de petidina).
Cuidados de enfermagem:
*Observar melhora quadros algicos e comunicar equipe médica;
*Informar que tabagismo e álcool podem aumentar concentração da droga durante tratamento;
*Produto não pode ser tomado por mais de 10 dia;
*Orientar não ingerir produto depois das refeições com alto teor de gordura;
*Informar paciente durante aplicação IV, pode ter taquicardia.
DOPAMINA (cardiotônico não-digitálico)
Indicação:
Choque séptico, cardiogênico e baixo fluxo renal; disfunção miocárdica e baixo fluxo. Após PCR: indicação para ocasionar hipertensão transitória, melhorando a perfusão cerebral.
Mecanismo de ação:
Precussor imediato da síntese endógena de noradrenalina,ativando ainda os receptores beta-1 estimulando a liberação de noradrenalina no miocárdio. Possui ação de dose dependente ou seja sua ação no indivíduo depende da dosagem que ele irá receber do fármaco, sendo responsável pela estimulação de receptores alfa, beta e dopa-adrenérgico, promovendo significante liberação endógena de noradrenalina.
Efeitos colaterais:
Dependem da sensibilidade dos receptores à droga;
Arritmia cardíaca (taquicardia ventricular e supraventricular);
Elevação da PA em níveis indesejáveis;
Poliúria com conseqüente desequilíbrio hidroeletrolítico;
Aumento da pressão capilar pulmonar por venoconstrição;
Náuseas e vomito quando em doses elevadas;
Acentuação hipoxemia;
Lesões necróticas na pele;
Bradicardia, palpitações, precordialgia, dispnéia, cefaléia;
Vasoconstrição periférica, intumescência ou formigamento dos pés e mãos, frio e dor nas mãos e pés.
Cuidados de enfermagem:
*A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado;
*Durante a terapia monitore: PA,ECG,PVC,débito e freqüência cardíaca, balanço hídrico, cor e temperatura das extremidades e diante de um aumento desproporcional da PA diastólica, reduza o fluxo da infusão e acione o enfermeiro e ou médico;
*IV: dilua em soro fisiológico 0,9% ou glicosado 5%, infunda em uma veia de grosso calibre;
*Não administrar juntamente com soluções alcalinas (bicarbonato de sódio);
*Solução deve ser trocada a cada 2hs;
*Atentar para cefaléia, tonteira, náuseas, tremores e ansiedade;
*Trocar dripping de 24/24 hs após sua instalação;



NORADRENALINA
Indicação:
Choque distributivo(séptico), choque cardiogênico, IAM,insuficiência coronariana e aumento da perfusão renal (baixas doses).
Mecanismo de ação:
Possui efeito predominante de estímulo alfa-adrenérgico, aumentando o débito cardíaco e a contratilidade miocárdica. Possui efeito vasoconstritor, por isso aumenta o retorno venoso. No sistema cardiovascular estão relacionadas ao aumento do influxo celular de cálcio e mantem a pressão sanguínea em níveis normais.
Efeitos colaterais:
Necrose no lugar da aplicação pela constrição geral e prolongada. Prejuízo na perfusão dos órgãos, diminuição do volume urinário, ansiedade e dispnéia.
Cuidados de enfermagem:
*Observar e registrar freqüência cardíaca, PA;
*Registrar traçado eletrocardigráfico no momento da administração do fármaco;
*Observar sinais de palidez cutâneo-mucosa, tremores musculares e náusea;
*Indagar sobre o cliente ser portador de glaucoma, angina pectos e aterosclerose;
*Registrar glicemia capilar e dosagens de hormônios tireoidianos;
*Administrar medicação o mais proximal possível da inserção venosa
*Não administrar dripping em veia periférica.

Fonte: