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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Os medicamentos de UTI

MEDICAMENTOS UTILIZADOS EM UTI

CLASSE DOS MEDICAMENTOS

OPIÓIDES

Os opióides são agonistas dos receptores opióides encontrados nos neurônios de algumas zonas do cérebro, medula espinal e nos sistemas neuronais do intestino. Os receptores opioides são importantes na regulação normal da sensação da dor. A sua modulação é feita pelos opióides endógenos (fisiológicos), como as endorfinas e as encefalinas, que são neurotransmissores. Existem três tipos de receptores opióides: mu, sigma e kappa. Os receptores mu são os mais significativos na acção analgésica, mas os sigma e kappa partilham de algumas funções. Cada tipo de receptores é ligeiramente diferente do outro, e apesar de alguns opióides activarem todos de forma indiscriminada, alguns já foram desenvolvidos que activam apenas um subtipo. Recentemente (em 1981) foi identificado o receptor delta, que não é ativado por opióides endógenos, por isso ele é desconsiderado. Os opióides endógenos são péptidos (pequenas proteínas). Os fármacos opióides usados em terapia apesar de não serem proteínas têm conformações semelhantes em solução às dos opióides endógenos, activando os receptores em substituição destes.

PRINCIPAIS OPIÓIDES


MORFINA ( analgésico entorpecente)
Indicação:
Dor intensa, sedação pré operatória e adjuvante da anestesia, dor associada ao enfarto do miocárdio, tratamento adjuvante do EAP, tosse convulsiva (ICC).
Mecanismo de ação:
Possui ação bimodal. Provoca depressão de área cerebrais como: córtex cerebral, tálamo, córtex sensorial, os centros da tosse e respiratório e estimulação do nervo vago e dos centros do vômito. A morfina é um agonista exógeno dos receptores opióides, presentes em neurónios de algumas zonas do cérebro, medula espinhal e nos sistemas neuronais do intestino. Existem 4 tipos de receptores opióides: o receptor μ (que recebe a denominação moderna de OP3), o receptor δ (OP1), o receptor κ (OP2) e mais recentemente, foi decoberto um novo receptor, designado primeiro como receptor órfão e, mais tarde, como receptor nociceptina (OP4):
Efeitos colaterais:
Dependência física,sedação,miose,depressão respiratória,supressão da tosse, bradicardia ,rigidez muscular ,vasodilatação (acompanhada de calores na pele) ,reações alérgicas( como prurido), visão turva, ansiedade, alucinações, pesadelos e insônias,vômitos,diarréia ,disfunção sexual sonolência,depressão,redução dos níveis de consciência,edema,perda de apetite,hiperalgesia hipotensão, incapacidade de concentração,broncoespasmo ,retenção urinária (principalmente quando a via de administração é IV ou IM) ,obstipação (com redução do peristaltismo)
Efeitos menos comuns:
Redução da função renal ,prolongamento do parto,libertação de hormona prolactina com possível desenvolvimento de ginecomastia (crescimento das mamas) nos homens e galactorreia (secreção de leite) nas mulheres.
Cuidados de enfermagem:
*Durante a terapia, monitore a função renal, PA, eletrocardiográfica e freqüência respiratória;
*VO:os comprimidos não devem ser mastigados ou macerados;
*IV:administre lentamente para evitar reações adversas: dilua 2-10mg em 5ml de água destilada e infunda além de 4 min; contínua : concentração de 0,1 – 1mg/ml.
*Atentar para sinais de euforia, alteração de comportamento, registrando tais alterações e atentando para agressividade;
*Atentar para alterações gastrointestinais, de pele e sistêmicas;
*Indagar sobre o paciente ser portador de IAM e hipertensão arterial.



FENTANIL (analgésico –narcótico)
Mecanismo de ação:
Como a morfina possui ação bimodal, realiza depressão de áreas cerebrais como: córtex cerebral, tálamo, córtex sensorial, os centros da tosse e respiratório e estimulo da medula espinhal, nervo vago, os centros de vômito e o núcleo do terceiro par craniano.
Indicações:
Consistem em sedação, analgesia principalmente em intervenção cirúrgica.
Efeitos colaterais:
Distúrbios no SNC e periférico freqüentes: rigidez muscular, movimentos mioclônicos, vertigem.
Distúrbios cardiovasculares : hipotensão
Distúrbios no ritmo e dos batimentos cardíacos freqüentes: bradicardia
Distúrbio no sistema respiratório: apnéia, depressão respiratória. Infrequentes: laringospasmo
Distúrbios no sistema gastrointestinal: Distúrbios no sistema gastrintestinal Muito freqüentes: náusea, vômito. Organismo como um todo - distúrbios gerais Infreqüentes: reações alérgicas (tais como anafilaxia, broncospasmo, prurido, urticária). Adicionalmente às reações adversas relatadas em estudos clínicos, a reação adversa a seguir também tem sido relatada durante o período póscomercialização e ocorre raramente: assistolia. Em raras circunstâncias foi observada depressão respiratória rebote secundária, após a cirurgia. Quando um neuroléptico, tal como droperidol é utilizado com Fentanil, os seguintes efeitos colaterais podem ser observados: febre e/ou tremor, agitação, episódios de alucinação pós-operatórios e sintomas extrapiramidais.
Cuidados de enfermagem:
*Atentar para sinais de alteração de comportamento: registrar escala de sedação de Ransay;
*Registrar momento do início da administração da sedação e da suspensão do fármaco;
*Atentar para alterações gastrointestinais;
*manter cliente em monitorização de pressão arterial, eletrocardiográfica e frequência respiratória;
*Atentar para alterações em pele e sistêmicas;
*Indagar sobre o cliente ser portador de IAM e depressão grave e miastenia grave.


TRAMADOL (analgésico entorpecente)
Indicação:
Tramadol é indicado para dor de intensidade moderada a grave, de caráter agudo, subagudo e crônico.
Mecanismo de ação:
O tramadol é um analgésico opióide de ação central. É um agonista puro não-seletivo dos receptores opióides (mi, delta e kappa) com uma afinidade maior pelo receptor µ (mi). Outros mecanismos que contribuem para o efeito analgésico de tramadol são a inibição da recaptação neuronal de noradrenalina e o aumento da liberação de serotonina.
O tramadol tem um efeito antitussígeno. Em contraste com a morfina, de uma maneira geral, doses analgésicas de tramadol não apresentam efeito depressor sobre sistema respiratório. A motilidade gastrintestinal também não é afetada. Os efeitos no sistema cardiovascular tendem a ser leves. Foi relatado que a potência de tramadol é 1/10 a 1/6 da potência da morfina.
Efeitos colaterais:
Coceira; prisão de ventre; diarréia; fraqueza; má digestão; secura na boca; sonolência; suores; tontura ou vertigem; vômito; queda da pressão arterial; estimulação do sistema nervoso central.
Cuidados de enfermagem:
*Durante a terapia monitore frequentemente a função intestinal;
*Exames laboratoriais: o medicamento pode causar aumento da creatinina sérica, elevação das enzimas hepáticas e diminuição de hemoglobina e proteinúria;
*Superdosagem e Toxidade: a superdosagem pode causar depressão respiratória e convulsões;
*VO: a medicação pode ser administrada sem alimentos.
BENZODIAZEPNICOS
As benzodiazepinas são um grupo de fármacos ansiolíticos utilizados como sedativos, hipnóticos, relaxantes musculares, para amnésia anterógrada e atividade anticonvulsionante. A capacidade de causar depressão no SNC deste grupo de fármacos é limitada, todavia, em doses altas podem levar ao coma. Não possuem capacidade de induzir anestesia, caso utilizados isoladamente.



MIDAZOLAN (hipnótico)
Indicações:
Sedação, indução de amnésia, convulsões
Mecanismo de ação:
Age sobre o SNC, potencializando o efeito inibitório do ácido gama-aminobutílico sobre a transmissão neuronal.
Efeitos colaterais:
sonolência, embotamento emocional, redução da atenção, confusão mental, fadiga, cefaléia, tontura, fraqueza muscular, ataxia, diplopia, distúrbios gastrintestinais, alteração da libido, reações cutâneas, amnésia, inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, delírios, acessos de raiva, pesadelos, alucinações, psicose, comportamento inadequado.
Cuidados de enfermagem:
*Atentar para alteração do nível de consciência;
*Aplicar escala de sedação de Ramsay e atentar para sinais de agitação psicomotora;
*Manter cliente em monitoração de pressão de PA, eletrocardigráfica e frequência respiratória;
*Trocar dripping de 24/24 hs após sua instalação;Registrar início e retirada da droga;
*Indagar sobre o cliente ser portador de miastenia e insuficiência renal ou hepática;
*Realizar auxílio durante deambulação para prevenir quedas;
*IV: uso exclusivo hospitalar; a medicação deve ser administrada somente sob supervisão médica e mediante emprego de medidas de apoio, nos casos de insuficiência cardiorrespiratória.
MEDICAMENTOS VASOATIVOS
 Drogas vasoativas são aquelas que atuam sobre o coração e os vasos.





AMIODARONA (antiarrítmico)
Indicação:
Arritmias supraventriculares;
Arritmias ventriculares;
Prevenção de morte súbita;
Fibrilação atrial.
Mecanismo de ação:
Bloqueia os canais de potássio nos miócitos condutores do coração. Bloqueia em menor grau os canais de sódio inativos. Relaxa o músculo liso, aumentando o débito coronário por vasodilatação. É bloqueador alfa-adrenérgico fraco.
Efeitos colaterais:
Dose-dependente;
Hipotensão arterial, falência ventricular;
Taquicardia;
BAV de II e III grau;
Torsade de pointes;
Alterações laboratoriais de T3.T4 e TSH;
Relacionadas ao hipertireoidismo: distúrbio na autorregulação do metabolismo de iodo pela tireóide; lesão inflamatória na tireóide;
Relacionadas ao hipotireoidismo: perda ponderal inexplicada;
Fraqueza muscular,tremores,bócio, inibição da biossitese e liberação de hormônios tireoideanos pelo iodo;
Fadiga, indisposição, intolerância ao frio, pele seca e queda de cabelo;
Dispnéia, tosse e febre;
Insuficiência respiratória;
Achados radiológicos: derrame pleural infiltrados alveolares e intersticiais difusos;
Pneumonite;
Náuseas, obstipação, anorexia, hepatomegalia e hepatite;
Cefaléia, insônia e pesadelos;
Ataxia, miopatia;
Exacerbação dos tremores em pacientes com doença de Parkinson;
Neuropatia periférica;
Microdepósitos corneanos, fotofobia, visão borrada;
Prurido, eritema torácico;
Fotossnesibilidade cutânea;
Coloração cinza-azulada predominantemente em áreas expostas ao sol (região paranasal e infaocular);
Flebite.
Cuidados de Enfermagem:
*No início da terapia ou durante o ajuste da dose, monitore: PA, FC e RC, diante de qualquer alteração, comunique o médico;
*Durante a terapia monitore: função pulmonar, funções tireoideanas e hepática.
*VO: medicação deve ser administrada durante as refeições para diminuir a intolerância gastrointestinal (GI);
*IV:durante a infusão, monitore a Função cardíaca;
*Não administrar a medicação em casos de bradicardia, bloqueio atrioventricular, bloqueio sinoatrial;
*Observar córnea e conjuntiva ocular;
*Registrar características da função intestinal;
*Incentivar aceitação da dieta;
*Registrar aspecto da colaração da pele, atentar para cefaléia e artralgia;
*Evitar exposição da medicação a luz solar.


DOBUTAMINA (cardiotônico não-digitálico)
Indicação:
Choques de origem cardiogênico ou em ocasiões em que o comprometimento cardiogênico se fizer presente;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Baixo débito cardíaco;
Tratamento em curto prazo da insuficiência cardíaca descompensada, após cirurgia cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva e infarto agudo do miocárdio;
Mecanismos de ação:
É uma catecolamina sintética com efeito beta-1 predominante e fraco efeito beta-2. Suas ações resumem-se em possuir inotropismo positivo, porém com menor efeito arrtmogênico devido a não estimulação de noradrenalina no miocárdio. Aumenta a força de contração cardíaca, aumenta débito e índice cardíaco. Aumenta o débito urinário pela melhora hemodinâmica, pode diminuir a resistência vascular pulmonar e sistêmica.
Efeitos colaterais:
Dependem da sensibilidade dos receptores à droga e em geral são: arritmia cardíaca, tremor, hipocalemia, hipertensão arterial em níveis indesejáveis, isquemia miocárdica, cefaléia, náusea, hipotermia, aumento da freqüência cardíaca, inflamação e flebite.
Raramente o paciente apresenta edema agudo de pulmão (EAP).
Cuidados de enfermagem:
*Durante a terapia, monitore: PA,ECG,fluxo urinário, débito cardíaco, PVC, pressão sanguínea pulmonar e pressão dos capilares pulmonares;
*VO: medicação deve ser administrada após as refeições;
*IV ou SC:durante a administração da droga, deve-se evitar o seu extravasamento, diante dessa ocorrência, uma necrose poderá ser prevenida pela imediata infiltração de 10-15ml de cloreto de sódio 0,9% contendo 5-10mg de fentolamina;
*IM ou SC:de acordo com as circunstâncias clínicas, o sulfato de efedrina poderá ser administrado por essas vias.



DOLANTINA (pré anestésico)
Indicações:
Dolantina está indicada nos estados de dor e espasmos de várias etiologias, tais como: infarto agudo do miocárdio, glaucoma agudo, pós-operatórios, dor conseqüente a neoplasia maligna, espasmos da musculatura lisa do trato gastrintestinal, biliar, urogenital e vascular, rigidez e espasmos do orifício interno do colo uterino durante trabalho de parto e tetania uterina. Dolantina pode ser empregada ainda como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico.
Efeitos colaterais
Após administração IV podem ocorrer efeitos vagotrópicos: bradicardia, hipotensão, broncoespasmo, miose, soluço, náusea e mais raramente vômito. Estes normalmente regridem c/ a administração de pequenas doses de atropina.
Pode ocorrer também taquicardia especialmente após o uso endovenoso. Após aplicação por via endovenosa, podem ocorrer dor e eritema no local da aplicação. Como reações adversas em nível periférico podem ocorrer alterações da micção e obstipação intestinal.Podem ocorrer sedação, euforia, depressão respiratória, confusão mental e tonturas. Podem ocorrer convulsões, especialmente em pacientes recebendo altas doses de Dolantina e em casos de alterações preexistentes da função renal e de aumento da suscetibilidade a convulsões.
A utilização de Dolantina durante a gestação pode afetar o recém-nascido, sendo que pode haver depressão respiratória do mesmo após o parto. Por esta razão, o recém-nascido deve ficar em observação, por no mínimo 6 horas, após o nascimento. Se houver depressão respiratória poderá ser administrado antagonista opiáceo (p. ex.: naloxona). Em casos raros podem ocorrer reações de hipersensibilidade e até choque anafilático após a administração de Dolantina.
Mecanismo de ação:
Dolantina (cloridrato de petidina) deve ser usada com cuidado quando em associação com outros analgésicos potentes, medicamentos que diminuem o limiar de convulsões, inibidores da MAO, derivados fenotiazínicos e álcool. O uso concomitante com inibidores da MAO pode causar sintomas de choque, depressão respiratória e coma. Dolantina (cloridrato de petidina) quando utilizada com buprenorfina e pentazocina e seus derivados pode ter seu efeito atenuado. Medicamentos depressores do SNC como os barbitúricos e outros hipnóticos podem potencializar a sedação e a depressão respiratória causada pela Dolantina (cloridrato de petidina).
Cuidados de enfermagem:
*Observar melhora quadros algicos e comunicar equipe médica;
*Informar que tabagismo e álcool podem aumentar concentração da droga durante tratamento;
*Produto não pode ser tomado por mais de 10 dia;
*Orientar não ingerir produto depois das refeições com alto teor de gordura;
*Informar paciente durante aplicação IV, pode ter taquicardia.
DOPAMINA (cardiotônico não-digitálico)
Indicação:
Choque séptico, cardiogênico e baixo fluxo renal; disfunção miocárdica e baixo fluxo. Após PCR: indicação para ocasionar hipertensão transitória, melhorando a perfusão cerebral.
Mecanismo de ação:
Precussor imediato da síntese endógena de noradrenalina,ativando ainda os receptores beta-1 estimulando a liberação de noradrenalina no miocárdio. Possui ação de dose dependente ou seja sua ação no indivíduo depende da dosagem que ele irá receber do fármaco, sendo responsável pela estimulação de receptores alfa, beta e dopa-adrenérgico, promovendo significante liberação endógena de noradrenalina.
Efeitos colaterais:
Dependem da sensibilidade dos receptores à droga;
Arritmia cardíaca (taquicardia ventricular e supraventricular);
Elevação da PA em níveis indesejáveis;
Poliúria com conseqüente desequilíbrio hidroeletrolítico;
Aumento da pressão capilar pulmonar por venoconstrição;
Náuseas e vomito quando em doses elevadas;
Acentuação hipoxemia;
Lesões necróticas na pele;
Bradicardia, palpitações, precordialgia, dispnéia, cefaléia;
Vasoconstrição periférica, intumescência ou formigamento dos pés e mãos, frio e dor nas mãos e pés.
Cuidados de enfermagem:
*A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado;
*Durante a terapia monitore: PA,ECG,PVC,débito e freqüência cardíaca, balanço hídrico, cor e temperatura das extremidades e diante de um aumento desproporcional da PA diastólica, reduza o fluxo da infusão e acione o enfermeiro e ou médico;
*IV: dilua em soro fisiológico 0,9% ou glicosado 5%, infunda em uma veia de grosso calibre;
*Não administrar juntamente com soluções alcalinas (bicarbonato de sódio);
*Solução deve ser trocada a cada 2hs;
*Atentar para cefaléia, tonteira, náuseas, tremores e ansiedade;
*Trocar dripping de 24/24 hs após sua instalação;



NORADRENALINA
Indicação:
Choque distributivo(séptico), choque cardiogênico, IAM,insuficiência coronariana e aumento da perfusão renal (baixas doses).
Mecanismo de ação:
Possui efeito predominante de estímulo alfa-adrenérgico, aumentando o débito cardíaco e a contratilidade miocárdica. Possui efeito vasoconstritor, por isso aumenta o retorno venoso. No sistema cardiovascular estão relacionadas ao aumento do influxo celular de cálcio e mantem a pressão sanguínea em níveis normais.
Efeitos colaterais:
Necrose no lugar da aplicação pela constrição geral e prolongada. Prejuízo na perfusão dos órgãos, diminuição do volume urinário, ansiedade e dispnéia.
Cuidados de enfermagem:
*Observar e registrar freqüência cardíaca, PA;
*Registrar traçado eletrocardigráfico no momento da administração do fármaco;
*Observar sinais de palidez cutâneo-mucosa, tremores musculares e náusea;
*Indagar sobre o cliente ser portador de glaucoma, angina pectos e aterosclerose;
*Registrar glicemia capilar e dosagens de hormônios tireoidianos;
*Administrar medicação o mais proximal possível da inserção venosa
*Não administrar dripping em veia periférica.

Fonte: