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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Administração de Medicamentos no Processo de enfermagem




O processo de enfermagem orienta a enfermagem sobre as decisões a serem executadas na administração de medicamentos, assegura a confiança do paciente, encontra suporte médico e legal. Nesse processo o enfermeiro necessita conhecer o paciente, e uma série de dados são coletados. O processo de enfermagem é composto por histórico do paciente, diagnóstico de enfermagem, plano de cuidado e evolução de enfermagem.

Histórico do paciente

No histórico de enfermagem relate informações sobre medicações que o paciente usou no passado e usa atualmente, reações alérgicas a drogas e alimentos, razão pela qual usou medicações, reações adversas, dosagem, uso prolongado e via de administração.

Monitorize mudanças metabólicas. Se o paciente é diabético, monitorize a glicose antes de administrar a insulina. Se ele faz uso de digoxina, verifique o pulso radial.

Oriente o paciente sobre os efeitos da terapia e informe-o a respeito das reações adversas e quais são os sinais e sintomas que podem se manifestar no seu organismo. Explique que a terapia pode ou não ser bem-sucedida.

Alguns pacientes fazem uso prolongado de medicação, o que pode inibir ou potencializar o efeito da droga prescrita na internação; por exemplo, a aspirina potencializa o efeito de anticoagulantes como a heparina.

Relate na história clínica detalhadamente o tratamento medicamentoso do paciente. Em alguns casos o paciente não tem um médico que acompanhe seu tratamento durante o período de internação. Vários especialistas podem prescrever diferentes drogas, sem conhecer a que o paciente está usando. Relate na história essas medicações.

Relate os hábitos alimentares, porque podem afetar a ação da droga. Por exemplo, um paciente que faz uso de anticoagulantes não deve comer folhas verdes, porque contêm vitamina K, que pode antagonizar o efeito da droga.

Relate sua avaliação a respeito do estado clínico do paciente. Avalie se o paciente interage apropriadamente com a família, se a sua conversa é clara, se o seu comportamento e sua expressão estão coerentes. Verifique se sua memória recente ou passada apresenta alterações. Tal avaliação identifica a capacidade de o paciente dar continuidade ao tratamento proposto.

Diagnóstico de enfermagem

Identifique os problemas relacionados no histórico do paciente usando as informações colhidas, defina problemas relacionados às drogas e faça o diagnóstico de enfermagem. Os problemas mais comuns relacionados ao tratamento medicamentoso são a falta de conhecimento, submissão a rotinas do tratamento e interrupção do tratamento.

Plano de cuidados

Depois que o diagnóstico de enfermagem é feito, são fornecidos elementos para o enfermeiro elaborar um plano de cuidados e estimular o autocuidado. A participação do paciente no tratamento encaminha-o para um prognóstico positivo.

Evolução de enfermagem

O último passo do processo de enfermagem é a evolução. A evolução determina de forma sistemática a eficácia dos cuidados de enfermagem. Esse processo mostra para a enfermagem os resultados da terapia, proporcionando subseqüentes intervenções. A evolução possibilita ao enfermeiro implementar mudanças no plano de cuidado, criando uma contínua e criteriosa reavaliação, o que torna cada intervenção de enfermagem um sucesso.

Fontes:


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sonda Nasoenteral

Sonda Nasoenteral







1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao acompanhante;
2. Reunir o material;
3. Colocar biombos em volta do leito;
4. Lavar as mãos
5. Colocar o paciente em posição de Fowler alta – 45º, caso isso não seja possível, posicioná-lo em decúbito dorsal com a cabeça lateralizada para evitar possível aspiração;
6. Inspecionar as narinas quanto à presença de obstrução e fratura, com o objetivo de determinar qual é a mais adequada.
7. Limpar a cavidade nasal e remover a oleosidade da pele, tanto do nariz quanto da testa, usando álcool à 70%;
8. Calçar as luvas de procedimento;
9. Verificar se a sonda está íntegra;
10. Verificar o comprimento da sonda que será introduzida, sem tocar no paciente. Medir a distância da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e, do lóbulo da orelha até o apêndice xifóide. Acrescentar 25 cm a esta medida para um bom posicionamento no intestino. Marcar essa distância na sonda utilizando fita adesiva ou observar a marcação. Algumas sondas vêm demarcadas com pontos pretos, enquanto outras apresentam numerações.
11. Colocar a cuba rim sobre o tórax do paciente para o caso de possível regurgitação;
12. Pulverizar com xylocaína spray a cavidade oral do paciente;
13. Enrolar a sonda na mão dominante deixando livre aproximadamente 10 cm da extremidade;
14. Pedir auxílio para colocar a xylocaína gel no dorso da mão não dominante;
15. Lubrificar os 10 cm da extremidade da sonda, utilizando a xylocaína gel que foi colocada no dorso da outra mão;
16. Introduzir a sonda no interior da narina selecionada e avançar delicadamente ao longo do assoalho do nariz. Quando a sonda passar pela orofaringe, fazer uma pausa para diminuir a possibilidade de vômito. Examinar a orofaringe para certificar-se de que a sonda não se encontra enrolada. A partir deste momento, observar se há presença de sinais que possam indicar que a sonda foi introduzida nas vias aéreas, como cianose, dispnéia ou tosse. Pedir ao paciente que flexione levemente a cabeça para frente. Continuar delicadamente a introdução da sonda, solicitando ao paciente que realize movimentos de deglutição, até a sonda atingir a faringe.
17. Avançar a sonda delicadamente até a marca pré-determinada;
18. Fixar a sonda ao nariz e à testa utilizando fita adesiva, com o cuidado de não tracionar a narina.
19. Conectar a seringa de 20 mL na ponta da sonda. Posicionar o diafragma do estetoscópio na região epigástrica e introduzir, de forma rápida, 20 mL de ar, para auscultar o som da entrada do ar no estômago;
20. Utilizar a seringa de 20 mL para aspirar parte do suco gástrico, com o objetivo de certificar-se do posicionamento correto da sonda;
21. Limpar as narinas do paciente, removendo o excesso de xylocaína;
22. Encaminhar o paciente para realizar raio X tóraco-abdominal, para visualizar o posicionamento correto da sonda;
23. Após a comfirmação do correto posicionamento da sonda, remover o fio guia;
24. Posicionar o paciente confortavelmente;
25. Deixar a unidade em ordem;
26. Registrar o procedimento;



Cuidados:


Orientação e Cuidados Gerais

As orientações dispensadas aos pacientes, familiares e cuidadores, relacionam-se aos cuidados com:
Manuseio da sonda – cuidados com retrações, pois pode ser deslocada do posicionamento correto. Exemplo: durante o sono, banho, mudança de decúbito ou pelo próprio paciente.
Limpeza/Higiene/Fixação – Após banho seca-la e trocar a fixação (Nasogástrica, Nasoentérica) da face, devendo estar sempre limpa e seca, evitando o desconforto para o paciente, odores desagradáveis, higienizar as narinas do paciente e tomar cuidado para não tracionar a asa nasal ao fixar a sonda, causando lesões. As vezes se faz necessário restringir as mãos do paciente com luvas sem os dedos, para impedi-lo de retirar a sonda, como pode ocorrer com doentes com demências, agitação motora, quadros de confusão mental, etc.
Administração de dieta, infusões de líquidos e medicamentos – posicionar o paciente sentado e ou, sendo acamado, manter cabeceira elevada por no mínimo 30 graus, (diminuindo riscos de aspirações de dieta, refluxos gástricos), e não deitar o paciente logo após ingesta alimentar e hídrica, lavar a sonda com água filtrada após administração de dietas (1 -2 seringas de 20 ml), medicamentos, mantendo sua permeabilidade, evitando obstruções por resíduos alimentares. Havendo obstruções, pode se realizar manobras para desobstrução, infiltrando água morna (ideal com seringa de 50 ml).
Observação e detecção de anormalidades – obstrução, vazamentos, quebras dos conectores das extremidades proximais, Se (gastrostomia,) proteger a pele se houver contato com conteúdo gástrico, para evitar formação de lesões, inflamações, infecções.
Tempo de troca – determinado pelo protocolo do serviço de acompanhamento do paciente.

Complicações com o uso da sonda

1. Infusões rápidas – levam a quadros de distensão abdominal, diarréias, vômitos.
2. Refluxos gástricos e pneumonias aspirativas – podem ser observadas pelos familiares na presença de agitação, tosse, dispnéia, cianose de face. (idosos acamados, seqüelados, afásicos, com reflexos diminuídos).
3. quadros de constipação intestinal, flatulências – necessitando readequação nutricional, sendo de grande importância aos familiares e cuidadores, observarem a presença de eliminações fisiológicas(volume, quantidade, aspecto, consistência, etc.).
Vale reforçar, que, o paciente no domicilio, deve ser acompanhado sempre por uma equipe multiprofissional e multidisciplinar, cabendo a nutricionista, definir a terapia nutricional mais indicada, também avaliando e acompanhando os resultados e adequando as alterações necessárias a cada paciente, levando em conta seu histórico alimentar, histórico de doenças, tipos de sonda, etc, orientando também , familiares e cuidadores.

Cuidados com pacientes que fazem uso de sonda nasoenteral:

1. Certificar a posição gástrica através da ausculta com estetoscópio em região epigástrica, injetando 20 ml de ar, aspirar conteúdo gástrico e realizar RX torácico/abdominal,
2. Deixar o paciente em posição lateral direita para progressão da sonda para região pilórica;
3. Manter a cabeceira do leito elevada a 30 graus para diminuir o risco de bronco aspiração;
4. Administração da dieta pode ser contínua ou intermitente;
5. Controlar, quando possível em bomba de infusão para melhor manutenção;
6. Observar intolerância (náuseas, vômitos e diarréia) a alguns componentes da dieta, neste caso deve-se alterar sua composição, principalmente quando idosos;
7. Deve-se aspirar o conteúdo gástrico através sonda, toda vez que for instalar nova dieta, para avaliar a presença de resíduos gástricos Caso exista um volume gástrico aspirado maior que 200 ml suspender a próxima dieta;
8. Controlar sinais vitais, diurese, distensão abdominal, glicemia capilar, edemas, turgor da pele, dispnéia;
9. Ficar atento na fixação da sonda, alternando o local para não lesar a pele das narinas;
10. Cuidados no preparo e manuseio das sondas e dietas, de forma estéril, mantendo as dietas em refrigerador exclusivo, podendo ficar até 04hs em temperatura ambiente e 24hs na geladeira;

Fontes:

http://www.pdamed.com.br/proenf/pdamed_0002_0009_00200.php

http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/09/27/cuidados-com-sondas-em-idosos-na-assistencia-domicilar/

http://enfermagempacientecritico.blogspot.com/2010/06/sondagem-nasoenteral.html

http://www.cirurgicasaopaulo.com.br/product_info.php?products_id=195&osCsid=klgipsltgssu25h1s7d8bfgkq4

http://www.westmariana.com/gastrostomia.htm

domingo, 16 de outubro de 2011

Linhaça

Poderosa
Linhaça



A linhaça é a semente do linho (Linum usitatissimum), muito utilizada em culinária, e consumida com casca. Dela se extrai o óleo de linhaça, que é rico em Ómega 3, Ómega 6 e Ómega 9. Além disso, o óleo de linhaça é usado na indústria cosmética e em farmácias de manipulação.
Os relatos mais antigos da semente da linhaça são datados de 5000 anos antes de Cristo, na Mesopotâmia. Foram até encontrados desenhos da semente em tumbas faraónicas, o que comprova o uso desta herbácea desde a antiguidade.
Mesmo sendo originária da Ásia, seus benefícios foram difundidos pelo mundo todo, e seu consumo é muito comum na América do Norte e em países europeus.

A semente de linhaça é considerada um alimento funcional, pois, além de ter suas propriedades nutricionais básicas, tem propriedades preventivas graças aos compostos antioxidantes e anticancerígenos.
Sementes de Linhaça
A semente de linhaça tem cerca de 39% de óleo em sua composição. Seu óleo é um dos alimentos mais ricos em Ômega 3 da natureza (cerca de 57%) e de Ômega 6. A relação ideal entre Ômega 3 e Ômega 6 é de 1:4 respectivamente, enquanto o óleo vegetal de linhaça apresenta uma relação de 1:3, muito próxima do ideal. Essa presença balanceada entre o Ômega 3 e o Ômega 6 permite a produção das prostaglandinas, que são corpos biologicamente muito ativos e importantes que agem como removedoras do excesso de sódio nos rins, diminuindo assim a retenção de líquidos, o que alívia os sintomas do período pré-menstrual. A alta taxa de Ômega 3 faz da linhaça um alimento de cárater preventivo à saúde, sendo um importante agente antioxidante e renovador celular.
Além disso, a linhaça é a maior fonte alimentar de lignanas, um fitoesteróide que "imita" a ação do estrógeno. A lignana é muito importante no período da menopausa, quando as taxas desse hormônio são baixas, sendo ela um importante agente natural na reposição desse hormônio. A lignana "engana" os receptores de estrógeno e se acopla a eles. Tratando-se de um óleo vegetal natural, os fitoesteróides têm uma ação fraca em relação ao estrógeno, não tendo ação negativa sobre o tecido mamário. Sendo assim, a lignana é uma substância importante na prevenção do câncer de mama, por neutralizar a ação do estrógeno sobre esse tecido. Existem alguns relatos de indução de icterícia, e reacções exantemáticas, possivelmente relacionadas com a dose e consumo exagerado.
O óleo da linhaça tem na maior parte da sua composição gorduras poliinsaturadas não produzidas pelo corpo. Veja a porcentagem de gorduras do óleo de linhaça:
Tipos de Gorduras %Total de Gorduras
Gorduras Saturadas9%
Gorduras Monoinsaturadas18%
Gorduras PolinsaturadasÔmega-3—57%
Ômega-6—16%

A sua constituição ainda conta com uma alta taxa de fibras solúveis (ideal como laxante e auxiliar na digestão), vitaminas B1, B2, C, E, caroteno, ferro, zinco, alguma quantidade de potássio, magnésio, fósforo e cálcio.
Estudos mostram que é boa para os diabéticos, pois estabiliza os níveis de açúcar no sangue e também é uma auxiliar para a prevenção da obesidade, pois ela ativa mais o metabolismo.
Apesar de ser conhecida por suas aplicações medicinais, o principal destino da semente do linho no Brasil é a indústria, para a qual serve como componente de secante de tintas, vernizes, corantes e linóleos.
A linhaça (semente do linho) é uma cultura de inverno no Brasil. O principal estado produtor é a região Noroeste do Rio Grande do Sul. Seu ciclo curto, de 150 dias, é ideal para o plantio em junho e colheita no final de outubro ou começo de novembro. A produtividade média é de 1,5 tonelada por hectare.

 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Linha%C3%A7a

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

www.eusou12por8.com.br


O coração é a “bomba” responsável por fazer o sangue circular por todo o nosso corpo. A força com a qual esse potente órgão bombeia o sangue através dos vasos é chamada de pressão arterial. Ela é determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular pelos vasos. A pressão considerada normal é aquela que, na média, é igual ou inferior a 12 por 8, ou seja, máxima em 120 milímetros e mínima em 80 milímetros de mercúrio (mmHg).
A hipertensão arterial acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). Valores entre 12 por 8 e 14 por 9 são considerados limítrofes, ou pré-hipertensão, e podem merecer tratamento em alguns casos, conforme recomendação médica. As pessoas que têm maior risco de se tornarem hipertensas são aquelas que não têm hábitos alimentares saudáveis, ingerem muito sal, não fazem atividades físicas, exageram no consumo do álcool, são diabéticas ou têm familiares hipertensos. Após os 55 anos, mesmo as pessoas com pressão arterial normal têm 50% de chance de desenvolver a hipertensão.
Ter pressão alta aumenta as chances de ocorrência de infarto do coração, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e renal, impotência sexual, além de outras complicações que alteraram significantemente a qualidade de vida.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, quem é hipertenso e não faz o controle adequado pode ter uma redução na expectativa de vida de até 16 anos e seis meses.
Um estilo de vida saudável, com atividade física regular, controle do peso, alimentação equilibrada, medições de uso constante, segundo prescrição, e acompanhamento médico periódico são importantíssimos para que a pressão arterial esteja sempre controlada.

Quem tem parentes hipertensos, está acima do peso, tem mais de 40 anos de idade, é portador de diabetes ou de outros fatores de risco para as doenças cardiovasculares (como colesterol elevado, tabagismo, estresse) deve medir a pressão regularmente e fazer a prevenção da doença, pois tem maior risco de se tornar hipertenso.
Quem já é hipertenso (pressão igual ou acima de 14 por 9) ou tem a pressão arterial limítrofe (acima de 12 por 8 e inferior a 14 por 9) deve fazer controle médico periódico e seguir as orientações dadas por aquele profissional. Para prevenir e controlar a hipertensão, é importante fazer atividades físicas regulares (de pelo menos 30 minutos ao dia, 3 ou mais vezes por semana), reduzir o consumo de sal da alimentação (não use o saleiro, evite alimentos prontos e industrializados, utilize outros temperos), manter o peso adequado (reduzir o peso se tiver sobrepeso ou obesidade), controlar o estresse (sono adequado, controle da ansiedade e depressão, relaxamento) e, se necessário, utilizar medicamentos prescritos pelo médico de forma constante. A maioria dos hipertensos, mesmo com hábitos saudáveis, precisa utilizar medicamentos.
Os princípios ativos mais modernos não causam efeitos colaterais importantes e protegem os órgãos vitais (coração, cérebro, rins, olhos e artérias) dos riscos da hipertensão.
A pressão arterial é medida através de aparelhos como o tensiômetro ou esfigmomanômetro e pode ter uma variação relativamente grande sem sair dos níveis de normalidade. Para algumas pessoas ter uma pressão abaixo de 12/8, como, por exemplo, 10/6, é normal.
Já valores iguais ou superiores a 14 (máxima) e/ou 9 (mínima) são considerados como hipertensão para todo mundo. Meça a sua pressão e compare com a tabela abaixo:




Os 10 Mandamentos:


1. Meça a pressão pelo menos uma vez por ano.

2. Pratique atividades físicas todos os dias.

3. Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.

4. Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.

5. Reduza o consumo de álcool. Se possível , não beba.

6. Abandone o cigarro.

7. Nunca pare o tratamento, é para a vida toda

8. Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.

9. Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.

10. Ame e seja amado.


Fonte:



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Hipertensão Arterial



De acordo com caedrno de atenção básica do MS,  a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. Ela é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabete, 50% dos casos de insuficiência renal terminal. Com o critério atual de diagnóstico de hipertensão arterial (PA 140/90 mmHg), a prevalência na população urbana adulta brasileira varia de 22,3% a 43,9%, dependendo da cidade onde o estudo foi conduzido. A principal relevância da identificação e controle da HAS reside na redução das suas complicações, tais como:
• Doença cérebro-vascular
• Doença arterial coronariana
• Insuficiência cardíaca
• Doença renal crônica
• Doença arterial periférica
Os profissionais de saúde da rede básica têm importância primordial nas estratégias de controle da
hipertensão arterial, quer na definição do diagnóstico clínico e da conduta terapêutica, quer nos esforços
requeridos para informar e educar o paciente hipertenso como de fazê-lo seguir o tratamento.


A posição recomendada para a medida da pressão arterial (PA) é a sentada. Entretanto, a medida da
PA na posição ortostática deve ser feita pelo menos na primeira avaliação, especialmente em idosos,
diabéticos, pacientes com disautonomias, alcoólicos e pacientes em uso de medicação anti-hipertensiva.
Para ter valor diagnóstico necessário, a PA deve ser medida com técnica adequada, utilizando-se aparelhos
confiáveis e devidamente calibrados, respeitando-se as recomendações para este procedimento, conforme
resumido no Quadro 1.
Quadro 1. Procedimento para a medida da pressão arterial
1. Explicar o procedimento ao paciente, orientando que não fale e descanse por 5-10 minutos em
ambiente calmo, com temperatura agradável. Promover relaxamento, para atenuar o efeito do avental
branco (elevação da pressão arterial pela tensão provocada pela simples presença do profissional
de saúde, particularmente do médico).
2. Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia; não praticou exercícios físicos há 60-
90 minutos; não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes; e não está
com as pernas cruzadas.
3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40% da circunferência do braço e o seu comprimento, envolver pelo menos 80%.
4. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido.
5. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide.
6. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível a pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardas um minuto antes de inflar novamente.
7. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.
8. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o nível estimado da pressão sistólica. Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo.
Após identificação do som que determinou a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto para o paciente.
9. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff),
seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação.
Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff).
10. Registrar os valores das pressões sistólicas e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a medida. Não arredondar os valores de pressão arterial para dígitos terminados em zero ou cinco.
11. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
12. O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial e a possível necessidade
de acompanhamento.

Classificação da pressão arterial em adultos
– O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabele o estágio do quadro hipertensivo.
– Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio.

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E CLASSIFICAÇÃO
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg)

Normal < 120 < 80

Pré-hipertensão 120-139 80-89

Hipertensão

Estágio 1 140-159 90-99

Estágio 2 >160 >100

Fontes:



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A importância da Lei 8.080

Esta lei dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
Ela também regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.




Dos Princípios e Diretrizes

Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde - SUS são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;

IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e sua utilização pelo usuário;

VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;

VIII - participação da comunidade;

IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na prestação de serviços de assistência à saúde da população;

XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e

XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

Fontes:




 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Aleitamento Materno: Uma prova de amor ao seu filho !!!


A amamentação supre todas as necessidades dos primeiros meses de vida, para o bebê crescer e se desenvolver sadio.
leite materno é alimento completo porque:
Contém vitaminas, minerais, gorduras, açúcares, proteínas, todos apropriados para o organismo do bebê;
Possui muitas substâncias nutritivas e de defesa, que não se encontram no leite de vaca e em nenhum outro leite;
O leite da mãe é adequado, completo, equilibrado e sufi ciente para o seu fi lho. Ele é um alimento ideal.
Não existe leite fraco;
É feito especialmente para o estômago da criança, portanto de mais fácil digestão.
O leite materno dá proteção contra doenças porque:
Só ele tem substâncias que protegem o bebê contra doenças como: diarréia (que pode causar desidratação, desnutrição e morte), pneumonias, infecção de ouvido, alergias e muitas outras doenças;
O bebê que mama no peito poderá evacuar toda vez que mamar, ou passar até uma semana sem evacuar. O cocô geralmente é mole.
O leite materno é limpo e pronto:
Não apanha sujeira como a mamadeira;
Está pronto a qualquer hora, na temperatura certa para o bebê;
Não precisa ser comprado.
Dar de mamar é um ato de amor e carinho:
Faz o bebê sentir-se querido, seguro.
Dar de mamar ajuda na prevenção de defeitos na oclusão (fechamento) dos dentes, diminui a incidência de cáries e problemas na fala.
Bebês que mamam no peito apresentam melhor crescimento e desenvolvimento. Trabalhos científi cos identifi cam que essas crianças são mais inteligentes.
Ele é o alimento ideal, não sendo necessário oferecer água, chá e nenhum outro alimento até os seis meses de idade


VANTAGENS PARA A MÃE, O PAI E A FAMÍLIA

Aumenta os laços afetivos.
Os olhos nos olhos e o contato contínuo entre mãe e fi lho fortalecem os laços afetivos, e o envolvimento do pai e familiares favorece o prolongamento da amamentação.
Amamentar logo que o bebê nasce diminui o sangramento da mãe após o parto e faz o útero voltar mais rápido ao tamanho normal, e a diminuição do sangramento previne a anemia materna.
Quando o bebê suga adequadamente, a mãe produz dois tipos de substância:
Prolactina, que faz os peitos produzirem o leite, e Ocitocina, que libera o leite e faz o útero se contrair, diminuindo o sangramento.
Portanto, o bebê deve ser colocado no peito logo após o nascimento, ainda na sala de parto.
É um método natural de planejamento familiar.
A amamentação constitui um ótimo meio de evitar uma nova gravidez. Isto se consegue quando 3 condições ocorrem: a mãe ainda não menstruou após o parto, o bebê tem menos de 6 meses e a amamentação é exclusiva durante o dia e também durante a noite.
Até o sexto mês, dar somente o peito. O bebê deve mamar sempre que quiser, inclusive durante a madrugada. Isto diminui a chance de nova gravidez se a mãe ainda não menstruou. Desta maneira, o seu
corpo continua produzindo quantidade sufi ciente de hormônios que ajudam a evitar fi lhos.
Diminui o risco de câncer de mama e ovários.
Estudos em populações demonstraram que quanto mais a mulher amamenta, menor o risco de câncer de mama e ovários, quanto maior for o tempo de amamentação.
É econômico e prático.
Evita gastos com leite, mamadeiras, bicos, materiais de limpeza, gás, água, etc. Está sempre pronto, na temperatura ideal. Não exige preparo.

Fontes:

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Obesidade Infantil...Família em alerta !


Para Borba, o tratamento da obesidade quando essa está associada a determinantes externos, de certa forma é mais complicado, uma vez que, seu princípio é o comportamento, o estilo de vida da pessoa. Assim os hábitos de vida devem ser modificados, para um estilo saudável. A autora nos traz ainda que as possíveis causas do sobrepeso infantil sejam muitas, e estão entre elas o perfil alimentar dessas crianças com o alto consumo de alimentos ricos em gorduras e alto valor calórico, pouca ou nenhuma prática de atividade física, deixando explícito que o sobrepeso infantil está de forma bem significativa associado ao estilo de vida e aos hábitos alimentares, pois a preferência alimentar das crianças são os alimentos com alto teor de gordura e açúcar.
De acordo com a mesma, o sobrepeso na criança é um problema de saúde muito delicado quando se refere ao tratamento, pois é imprescindível que ocorra a participação da família, além de que o uso de terapia medicamentosa para inibir o apetite não é aconselhável. Assim, quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico e a prevenção do sobrepeso, melhor será seu controle, além de que o cuidador deve sempre estar atento a observar a alimentação, sem esquecer que a criança fisicamente ativa gera melhora também para sua vida social e emocional, desenvolvimento motor e crescimento.



Fontes:
  1.  Borba. Patrícia de Carvalho Silva, A importância da atividade física lúdica no tratamento da obesidade infantil.
  2. http://www.aboaterra.com.br/artigos/?id=414
  3. http://nutricionistaclarissezanette.blogspot.com/2010/06/sindrome-do-fofao.html

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vacina Contra Gripe 2011



As complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos - idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% da população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.

“A vacina é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, garantiu o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. O secretário também esclareceu uma dúvida comum na população: “É impossível pegar gripe pela vacina, como algumas pessoas costumam afirmar. O vírus usado nesta vacina é inativado”.

VACINAÇÃO DE CRIANÇAS Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.

Para a realização da campanha o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 33 milhões de doses da vacina contra a influenza, ao custo de R$ 229 milhões. A esse investimento somam-se os recursos das transferências fundo a fundo realizadas para as secretarias de saúde estaduais e municipais, que podem aplicá-los na aquisição de seringas, agulhas e outras despesas. A campanha conta ainda com recursos das próprias secretarias, possibilitando o funcionamento de aproximadamente 65 mil postos de vacinação.

SERVIÇO

Quem será vacinado
Toda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais de saúde.

Contraindicações Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.

UF
PÚBLICO ALVO DA CAMPANHA
ESTIMATIVA DE DOSES PARA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA - 2011
RO
              197.303
           215.650
AC
              109.084
           119.230
AM
              563.057
           615.420
RR
              103.773
           113.420
PA
              992.972
        1.085.320
AP
                84.344
             92.190
TO
              195.240
           213.400
NORTE
           2.245.772
        2.454.630
MA
              932.013
        1.018.690
PI
              459.259
           501.970
CE
           1.268.205
        1.386.150
RN
              466.690
           510.090
PB
              619.998
           677.660
PE
           1.377.490
        1.505.600
AL
              463.901
           507.040
SE
              295.786
           323.300
BA
           2.219.606
        2.426.030
NORDESTE
           8.102.948
        8.856.530
MG
           3.124.958
        3.415.580
ES
              520.917
           569.360
RJ
           2.742.745
        2.997.820
SP
           6.711.988
        7.336.200
SUDESTE
          13.100.608
       14.318.960
PR
           1.663.306
        1.817.990
SC
              909.915
           994.540
RS
           1.905.048
        2.082.220
SUL
           4.478.269
        4.894.750
MS
              421.878
           461.110
MT
              428.440
           468.280
GO
              827.698
           904.670
DF
              323.430
           353.510
C.OESTE
           2.001.446
        2.187.570
Brasil
          29.929.043
       32.712.440

Por Rafaela Ribeiro, da Agência Saúde - Ascom/ MS


Fonte:
http://www.abril.com.br/noticias/comportamento/desvende-mitos-vacina-gripe-h1n1-atrapalham-prevencao-

561954.shtmlhttp://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfmpg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=12299